BioShock Infinite: Burial at Sea 2 deixa de lado a ação e aposta na furtividade

Novo jogo da expansão permitirá que jogador controle a personagem Elizabeth, que tentará libertar a garotinha Sally do vilão Atlas
Novo jogo da expansão permitirá que jogador controle a personagem Elizabeth, que tentará libertar a garotinha Sally do vilão Atlas
Em algum lugar de um universo paralelo há um Bioshock Infinite que eu curtiria muito mais do que o que eu joguei aqui na nossa dimensão. Mas nesta semana eu testei o segundo e último episódio da expansão Burial at Sea e acho que encontrei esse jogo.
Atenção: este texto tem spoilers de BioShock, BioShock Infinite e Burial at Sea Episode 1
Burial at Sea finalmente nos coloca no papel de Elizabeth, a jovem que alternava entre ajudante e donzela em perigo no Bioshock Infinite. O segundo episódio de Burial at Sea começa mais ou menos imediatamente após os eventos no fim do (desapontante) primeiro episódio, quando Elizabeth finalmente completa sua jornada ao chegar à cidade submersa de Rapture e matar Booker/Comstock.
É claro que começar “imediatamente depois” do primeiro capítulo não significa muita coisa no multiverso de BioShock Infinite. Em uma questão de minutos, tudo o que fazia algum sentido no fim do episódio um já havia se dissipado, e lá vamos nós de volta para as corridas metafísicas novamente.
Em pouco tempo, Elizabeth é forçada a fazer um acordo com o traidor revolucionário Atlas que, se você jogou o primeiro BioShiock já sabe, é na verdade o vilão Frank Fontaine disfarçado. Elizabeth está se sentindo culpada sobre o destino de Sally, a garotinha que foi usada como isca para Comstock no primeiro episódio. Atlas está com Sally e só vai libertá-la se Elizabeth ajudá-lo a levar a cidade submersa de Rapture de volta para a cidade principal, assim Atlas poderá lançar a revolução que dá início ao primeiro BioShock.

Se tudo isso soa confuso e cheio de referências ao passado, você está certo. Este episódio foi feito para os fãs, especialmente os fãs do primeiro BioShock. A história é um epílogo de BioShock Infinite e um prólogo de BioShock. E apesar de cumprir esta segunda parte com mais sucesso, o jogo consegue entregar o que promete. (Nós não devemos nem mencionar BioShock 2, um game que na linha do tempo de BioShock Infinite aparentemente nunca existiu).
E aqui está a parte mais inesperada de Burial at Sea Episode 2: ele é um jogo furtivo. Não é um jogo de ação com alguns elementos de furtividade, como o primeiro episódio. Esse aqui é 100% furtivo, então se prepare para se esconder nos cantos, chegar por trás dos inimigos sem fazer barulho e usar sua balestra para acabar com os guardas.
Olha, por algumas razões que não vale explicação aqui, a Elizabeth perdeu os seus poderes e sua habilidade de ver o futuro. Em suas palavras, ela agora é “apenas uma garota normal, com um mindinho normal”. Isso faz com que a história, que havia saído completamente de controle, volte um pouco à normalidade. Nós não estamos mais lidando com os infinitos planos do multiverso, estamos apenas falando sobre uma pessoa em um lugar tentando realizar uma coisa. Bacana.
A Elizabeth não consegue entrar em muitas brigas e o cenário tem pouco dinheiro, armas e munição. Então os jogadores mais inteligentes vão ter que se espreitar pelas sombras, evitando o confronto direto com os guardas que patrulham Rapture.
(fonte: MSN)
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